29/06/2010

II EPILRJ

Olá Pessoal, está chegando o II EPILRJ !!! Acontecerá no dia 9 e 10 de julho de 2010. Será um encontro muito proveitoso com palestras, oficinas e conferências internacionais.

Veja a programação: http://www.apilrj.org.br/index.php e http://www.youtube.com/watch?v=z2t3mHT6JPQ

abraços

23/06/2010

I Fórum Online: Intérpretes e Guias-Intérpretes: Avanços e Novos Desafios.

Objetivos do Fórum: Discutir questões pertinentes à atuação profissional dos intérpretes e guias-intérpretes. Vamos participar !!!

Faça sua inscrição:
http://www.apilsbesp.org/

09/06/2010

JORNAL UNICAMP

www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2010/.../Pag0203.pdf

Essa reportagem merece destaque e considerações sobre a competência, coragem e inovação de Regiane Pinheiro Agrella que apresentou, em Libras, seu memorial para obtenção do título de mestre na Faculdade de Educação (FE) da Unicamp. Além de ser a primeira aluna surda a apresentar a dissertação em língua de sinais na Universidade.
Uma autorização concedida pela Coordenadoria de Pós-Graduação da FE para que a prova fosse realizada tanto em português quanto em libras mudou a história profissional das alunas e a história da pós-graduação da FE.
“Com esta dissertação, mostramos que é possível garantir a formação do pesquisador surdo mesmo que ele não tenha como primeira língua o português, e sim a língua de brasileira de sinais. É uma grande inovação em termos de inclusão na Unicamp”, explica Regiane.
A relação do ser humano com a língua de sinais deve começar na sala de aula, onde, na opinião de Regiane, ela tem de ser amplamente ensinada.
“Estamos no terceiro milênio e talvez as teses também pudessem ser feitas em línguas de sinais com legenda em português, em forma de documentário em libras, sem fugir do rigor acadêmico, seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, acrescenta Regiane. Para a mestranda, se os médicos conhecerem profundamente as questões da língua de sinais, como funcionam as questões neurológicas do pensamento do surdo, talvez as orientações sobre o uso da língua de sinais avançassem. Mas Regiane considera difícil pensar no aceite em relação à língua de sinais.

Libras em alto mar...

Em 2008 tive a satisfação de trabalhar como intérprete de libras em um cruzeiro marítimo da empresa CVC, foram três meses embarcada no navio Celebration. Neste período tive a oportunidade de conhecer novas culturas e costumes enfim, milhares de pessoas de diferentes lugares tanto do Brasil quanto de outros países. Ao todo eram trinta e três nacionalidades dividindo suas alegrias, angústias, saudades, esperanças, solidariedade, o cansaço de horas de trabalho, carinho e respeito cultivados naquela nova empreitada.
Tivemos durante a temporada seis passageiros surdos, que foram recepcionados por mim e assim apresentado na língua brasileira de sinais -Libras, todas as propostas de passeios e lazer oferecidos pelo navio. Ao desembarcarem não só os passageiros surdos como seus familiares e amigos sentiram-se respeitados e satisfeitos com o passeio. Disseram ainda que a presença de uma intérprete de libras no navio foi um acontecimento inesperado, confessando que sentiram-se mais seguros e animados a participarem das atividades propostas e a voltar nas próximas temporadas.
Parabenizo a atitude digna da CVC por praticar a acessibilidade, proporcionando a todos o direito à cultura e ao lazer. Um abraço a todos os funcionários e responsáveis (em especial ao Gerente Marítimo, Arnaldo Piccoli) dessa grande empresa de turismo do Brasil CVC.