30/04/2012

O QUE ENVOLVE O ATO DE INTERPRETAR?



Envolve um ato COGNITIVO-LINGUÍSTICO, ou seja, é um processo em que o intérprete estará diante de pessoas
que apresentão intenções comunicativas específicas e que utilizam línguas diferentes. O intérprete estará completamente envolvido na interação comunicativa.(Social e Cultural) com poder completo para influenciar o objeto e o produto da interpretação.
Ele processa a informação dada na língua fonte e faz escolhas lexicais, estruturais, semânticas e pragmáticas na língua alvo que devem se aproximar o mais apropriadamente possível da informação dada na língua fonte. Assim sendo, o intérprete também precisa ter conhecimento técnico para que suas escolhas sejam apropriadas tecnicamente. Portanto, o ato de interpretar envolve processos altamente complexos.


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Grau de severidade da deficiência Auditiva:


 

Os níveis de limiares utilizados para caracterizar os graus de severidade da deficiência auditiva podem ter algumas variações entre os diferentes autores. Segundo critério de Davis e Silverman, 1966:

• Audição Normal - Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição.
• Deficiência Auditiva Leve - Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição.
• Deficiência Auditiva Moderna - Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição.
• Deficiência Auditiva Severa - Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição.
• Deficiência Auditiva Profunda - Limiares acima de 90 dB.

Indivíduos com níveis de perda auditiva leve, moderada e severa são mais freqüentemente chamados de deficientes auditivos, enquanto os indivíduos com níveis de perda auditiva profunda são chamados surdos.


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ATENDIMENTO PSICOLÓGICO PARA SURDOS

Achei extremamente importante e concordo plenamente com suas colocações.
relato do site movimentolibras.webnode.com

(p.s.:estou elaborando mais um artigo à respeito do atendimento ao surdo, aguarde!)

A terapia com surdos é uma tarefa penosa, que requer muita dedicação e paciência, pois além do surdo, o trabalho se estende à família, um dos principais focos dos conflitos da pessoa surda. Poucos se dão conta da dimensão do sofrimento psicológico e moral do surdo. A falta de comunicação, o isolamento, o preconceito, fazem do surdo um ser "dependente" do ouvinte, ainda que tenha conseguido avançar em sua educação e desenvolvimento cognitivo. Essa dependência reduz sua auto-estima, produzindo conflitos que muitas vezes são interpretados equivocadamente como comportamentos típicos do surdo, como: agressividade, intolerância, individualismo, incapacidade intelectual, quando na verdade essa visão resulta do desconhecimento do mundo dos surdos. Contudo, não se pode negar que a cada dia os surdos progridem em suas conquistas e afirmação como cidadãos.

Abordagens clínicas e terapêuticas
Muitas vezes me perguntam qual a abordagem terapêutica que adoto no atendimento ao surdo. É uma curiosidade natural. Afinal os psicólogos seguem geralmente uma tendência teórica pela qual tem afinidade e preferência. Mas eu afirmo que se nos limitarmos a uma única abordagem terapêutica no caso dos surdos, vamos restringir nosso campo de ação. Há um universo muito amplo de variáveis e especificidades no tratamento psicológico do surdo.
É preciso considerar:
a) Faixa etária
b) Período de aquisição da surdez ( pré ou pós-lingual)
c) Nível de capacidade auditiva ( leve, moderada, severa, profunda, uni ou bilateral)
d) Outras sequelas ( motoras, neurológicas, surdocegueira)
e) Ambiente familiar
f) Nível de oralidade/ leitura labial e sinalização em língua de sinais
g) Nível socioeconômico
h) Preferências sexuais (atualmente existem associações de surdos gays)
i) Envolvimento com drogas e atividades ilícitas
Essa gama de condições e peculiaridades exigem do terapeuta uma postura profissional eclética, além da possibilidade de ter que intervir com aconselhamento em conflitos familiares, judiciais e nas relações de trabalho.
Não basta, portanto, dar consultas no consultório, e torcer para que o surdo resolva seus problemas. É fundamental que o terapeuta esteja aberto a uma visão holística do atendido, em suas dimensões física, mental e espiritual ( no sentido de espiritualidade e não de religiosidade).

Não se descarta, portanto, o uso de técnicas e procedimentos da terapia comportamental, cognitiva, gestaltista, e mesmo psicanalítica, e de outras abordagens. Cada caso requer procedimentos próprios e compatíveis com a especificidade do cliente. Sem falar na necessidade do trabalho interdisciplinar, com o fonoaudiólogo, o psicopedagogo, o psiquiatra e outros profissionais.


Na condição de terapeuta de surdos, muitas vezes precisei participar de audiências na justiça, em processos criminais e de direito de família, para justificar laudos, esclarecer condutas do cliente diante do juiz, bem como visitar empresas para dialogar com empregados e chefes ouvintes, com o objetivo de melhorar as relações de trabalho.

Aprovadas mudanças na aposentadoria de deficientes

 O plenário do Senado aprovou hoje um projeto que reduz o tempo de contribuição previdenciária para pessoas com deficiência. A proposta, aprovada por unanimidade dos parlamentares, cria critérios diferentes para as pessoas pleitearemaposentadoria especial do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Como foi modificado na Casa, o projeto, de autoria do ex-deputado Leonardo Mattos, terá de voltar à Câmara. 

Pelo texto, homens deficientes físicos poderão optar pela aposentadoria por idade aos 60 anos e as mulheres, aos 55. O projeto estabelece que todos precisam comprovar pelo menos 15 anos de contribuição do INSS, assim como tenham a deficiência por igual período. 

No caso de quem opta por se aposentar por tempo de contribuição, a proposta também tem critérios diferenciados. Ficaram estabelecidos critérios de aposentadoria de acordo com o tipo de deficiência: leve, moderada e grave. 

Homens classificados com deficiências leves têm de contribuir por 33 anos e as mulheres, por 28 anos. Na categoria moderada, a contribuição tem de ser de 29 anos para os homens e 24 para as mulheres. Nos casos em que o tipo de deficiência for considerado grave, os homens precisam contribuir por 25 anos e as mulheres por 20. Caberá uma perícia feita pelo próprio INSS para atestar o grau de deficiência. 

O projeto pode beneficiar até 24,6 milhões de brasileiros com deficiência, segundo dados do censo do IBGE de 2000.

Fonte: AASP - Associação de Advogados de São Paulo

18/07/2011

Em defesa da Educação de Surdos no INES

Se concordarem, assinem e divulguem. Defendendo o INES, estamos defendendo todas escolas bilíngues para surdos!

A PETIÇÃO EM DEFESA DO INES

http://www.peticaopublica.​com.br/PeticaoVer.aspx?pi=​LutaINES

Agradeço aos que já assinaram e divulgaram!

15/07/2011

Bebês surdos devem aprender Libras nos primeiros meses de vida


Pais têm de interagir com brincadeiras e usar linguagem para socialização.
Atividades buscam desenvolver habilidades visuais da criança.

D.A exige na justiça a contratação de intérprete

Ministério Público deu dez dias para Uniban contratar intérprete. Aluna está desde fevereiro sem o auxílio do profissional.


mais informações: 




http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1308917-5604,00.html